Tenho duas opções:
Em uma, eu deixo que o pior que o mundo deixou em mim, guie minhas escolhas. Enxergo a vida sem perspectivas, como se tudo estivesse destinado ao fracasso.
Nessa alternativa, eu bebo, eu fumo, eu machuco as pessoas, eu tenho uma vida abreviada pelas minhas escolhas, e me desgasto para acabar sozinho em uma lâmina.
E tem a outra. Na outra, eu tenho fé de que a vida é boa. E parto disso. E não que eu vá ser feliz sempre, nem que eu não vá machucar as pessoas, mas nessa, eu não jogo fora as oportunidades, eu não abdico meus pensamentos em troca de diversão, não evito pensar que estou vivo, e o principal, não desisto.
E talvez, no final desta, eu morra de um jeito bem idiota. Talvez até sem amigos; afinal, a fé é em uma vida boa, não em uma vida justa. Mas nessa alternativa, eu saberei que eu não deixei de ver meus filhos crescerem por não saber lidar com estress sem cigarro, nem que eu afastei quem eu gostava por não gostar de mim mesmo.
E lendo assim, chega a parecer que eu já me decidi...
Se você pensa assim, leia de novo. E de novo, e mais uma vez, e novamente, e outra seguida.
Segundo um livro aí, a outra, a que todos querem, depende da coisa mais complexa do nosso mundo:
Crer para ver.
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